Rodrigo
Marques de Menezes
Caipira
é mais um jeito de ser
Que
de incerto, soa
É
rio de uma voz que, num concerto, cora
É
peixe que, fora d’agua, entoa
É
cheiro de mato e de lagoa
É
suor que, do sol, destoa
É
lua que, de cachaça, posa
É
cachoeira que, sobe desce aproa
É luz
que, ao contrário, ecoa
É chão
que, de tão pássaro, voa
Esse talvez Angico, essa talvez Garça, esse talvez lago, retratam de forma interessante o rico universo caipira, que cai em pira, que cai e pira, que se faz e refaz, que se destrói e se constrói, na velocidade dos pássaros que vir-ão carros e carros que vir-ão pássaros...
ResponderExcluirGrato pelo golp de poesia,
Rodrigo