Ivana Maria França de Negri
São tantas Marias
na noite, vadias
São tantas Aparecidas
tão belas, oferecidas
São tantas Helenas
louras, ruivas e morenas
São tantas Martas
com suas formas fartas
São tantas Anas
charmosas, profanas
São tantas Teresas
vulgares suas belezas
São tantas Saras
e suas loucas taras
São tantas Beneditas
e suas sagas malditas
São tantas Sonias
e suas longas noites de insônias
São tantas Joanas
diabólicas, insanas
São tantas Moemas
mulheres-poemas
Selvagens, endiabradas,
nas esquinas, nos bares,
em todos os lugares,
nas longas e frias madrugadas
Mas na essência de cada alma feminina,
todas guardam ainda,
seus inocentes sonhos de menina...
Ivana
ResponderExcluirParabéns pela bela (mais esta) poesia. Sds. Milton Martins