Ivana Maria França de Negri
Espumosas águas canoras
chacoalham nos leitos dos rios
Roçam pedras, descem montes,
escorrem lânguidas, sedutoras
Águas brumosas
jorram de fontes airosas
matam a sede voraz
inundam a paisagem de paz
Cachoeiras sedosas
leves e silenciosas
despencam borbulhantes
Romance ardente
paixão crescente
do rio que se une ao mar
Profundos poços
de águas esverdeadas,
limbosas, escuras
mas sempre puras
Doce saliva do rio
que lambe a terra
num longo beijo molhado
É a maneira das águas,
de amar...
Belo e sonoro poema, celebrando a Vida que a água proporciona !
ResponderExcluirParabéns, Ivana !