Março 2011, manhã do dia sete, aproximadamente 8h15, entre devaneios e utopias me pego pensando na vida. A vida segue calma, entediante até, ao longe ouço a professora que, entre A mais B, explica conteúdos que não fazem sentido... Ao longe ouço estrondos, secos, fortes... Talvez sejam fogos, afinal amanhã teremos comemoração, nossa escola fará quarenta anos de existência. Espere! Não são fogos! Tiros, sim são tiros... Socorro! O que está havendo... Não! Não! Espera... Sem chance de defesa, fui uma das primeiras a fechar os olhos pela última vez, sigo em paz, sou um anjo agora! Um anjo... Antes da hora... Um anjo... Dentro da escola, um anjo! Um anjo que agora devaneia em outro plano! Um anjo...
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