Elda Nympha Cobra Silveira
Águas que caem do alto dos céus lavando o mundo das perdidas ilusões. Águas que buscam no porvir as bênçãos derramadas pelo amor divino, a me advertirem que posso ser feliz, posso ter as bênçãos dos estados da matéria:, nos três quartos de água que cobrem; como um manto azul, todo esse planeta. Quando o vapor se eleva nos ares e produz nuvens, que apenas vêm até a terra, como se marejassem dos olhos daqueles que sofrem, que choram por um amor escasso, na angustia de se sentirem infelizes, por culpa de um viver tão complicado. Lagrimas vertidas pela saudade de alguém que já partiu e não voltará jamais. Águas essenciais para o nosso viver, elemento substancial, imprescindível no cotidiano do planeta Terra. Águas que são como ouro, como jóias da natureza.
Águas que precisam de respeito, para que um dia não sejam garimpadas, devido à sua escassez, motivada pelo desperdício desenfreado. Águas legadas aos nossos filhos e netos. Águas tratadas com muito afeto e não pela incúria dos ancestrais, que priorizaram o vil metal e não cuidaram dos mananciais. Águas pródigas com quem as respeitam, águas são dádivas divinas. Águas nascentes, ribeirões, rios, cascatas, cachoeiras e costas marítimas. Águas a quem pedimos perdão, por nos comportarmos como herdeiros ingratos, sem capacidade para dar continuidade àquilo que ganhamos de mão-beijada..
Águas que na pia batismal fazem do recém-nascido um bom cristão, para saber discernir de onde veio e para onde vai. Água benta, que nessa hora tão divina, derruba todo mal que no gênese adquiriu.
Chuva que ensopa meus cabelos, envolva meu corpo e escorra pela minha face! Quero a companhia de um lago, um rio, um mar para sanar tudo que me entristece, para refrescar corpo e mente, pra ver tudo em volta com os olhos da alma! Chuva seja minha amiga! Limpe toda negatividade, a obscuridade e me ajude a construir a paz!
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