Ruth Carvalho Lima de Assunção
O retrato à minha frente traz ao cotidiano a presença do Prof. Cocenza que há tão pouco tempo se encaminhou para o além, levando toda aquela imaginação criativa de uma perspicácia e humor sem paralelos. O escritor mineiro nos fez feliz em suas narrativas, tendo como pano de fundo sua terra natal, CRISTINA, cidade mineira, nunca esquecida em seus contos publicados na “A TRIBUNA”.
Muitas águas já rolaram sob a nossa ponte velha, muitos autos diuturnamente cruzam-na nos dois sentidos levando e trazendo o abraço dos irmãos.
Os nossos irmãos de alem ponte que se envaideçam, aquilo esta ficando um primor. Com a nova ponte em construção logo em breve teremos um movimento muito mais ordenado e seguro sobre o rio-paixão que nos finais de ano promovem euforias e pesadelos.
Era gostoso, lavava a alma quando víamos as águas perto da Escola, Grupo Escolar “FRANCISCA DE CASTRO” que se perdeu no presente, mas ficou na lembrança dos que vivenciaram seus dias de trabalho e dedicação de seus professores e seu diretor, Seu Canto.
E até hoje continuo fã de minha professora do 1 ano, aquela jovem e linda moça que me alfabetizou. Seu nome eu o tenho na ponta da língua. Começa com G.
Mafalda era o seu nome. Perdeu-se no tempo e no espaço. Eu queria muito acompanhá-la quando a via ir para a escola. Sem minha mãe saber um dia ela me levou e fui matriculada sem documentos. Em meu diploma constava meu nome de batismo, aquele que todos costumavam me chamar. Afinal tudo foi consertado, mas meu nome para aqueles que me conheceram nos primeiros bancos, continua a ser o nome de batismo.
Antes de entrar no grupo vivia com as minhas preocupações. Todas as noites no reuníamos para orar para que a revolução terminasse, pois São Paulo não concordava com o ditador São Paulo queria uma Constituição.
Meu pai se alistou no batalhão dos professores. Quando ouvíamos a sirena, eu e meu irmão corríamos aqui para o centro, a fim de saber das notícias. Meu irmão lia as notícias para mim e voltávamos correndo para contar à mamãe.
Mamãe olhava para os meus pés. Eu estava sempre descalça. E aí ouvia aquele sermão.
Felizmente a revolução de 32 durou pouco, mas muitas vidas jovens se perderam. São Paulo levou a pior.
O retrato à minha frente traz ao cotidiano a presença do Prof. Cocenza que há tão pouco tempo se encaminhou para o além, levando toda aquela imaginação criativa de uma perspicácia e humor sem paralelos. O escritor mineiro nos fez feliz em suas narrativas, tendo como pano de fundo sua terra natal, CRISTINA, cidade mineira, nunca esquecida em seus contos publicados na “A TRIBUNA”.
Muitas águas já rolaram sob a nossa ponte velha, muitos autos diuturnamente cruzam-na nos dois sentidos levando e trazendo o abraço dos irmãos.
Os nossos irmãos de alem ponte que se envaideçam, aquilo esta ficando um primor. Com a nova ponte em construção logo em breve teremos um movimento muito mais ordenado e seguro sobre o rio-paixão que nos finais de ano promovem euforias e pesadelos.
Era gostoso, lavava a alma quando víamos as águas perto da Escola, Grupo Escolar “FRANCISCA DE CASTRO” que se perdeu no presente, mas ficou na lembrança dos que vivenciaram seus dias de trabalho e dedicação de seus professores e seu diretor, Seu Canto.
E até hoje continuo fã de minha professora do 1 ano, aquela jovem e linda moça que me alfabetizou. Seu nome eu o tenho na ponta da língua. Começa com G.
Mafalda era o seu nome. Perdeu-se no tempo e no espaço. Eu queria muito acompanhá-la quando a via ir para a escola. Sem minha mãe saber um dia ela me levou e fui matriculada sem documentos. Em meu diploma constava meu nome de batismo, aquele que todos costumavam me chamar. Afinal tudo foi consertado, mas meu nome para aqueles que me conheceram nos primeiros bancos, continua a ser o nome de batismo.
Antes de entrar no grupo vivia com as minhas preocupações. Todas as noites no reuníamos para orar para que a revolução terminasse, pois São Paulo não concordava com o ditador São Paulo queria uma Constituição.
Meu pai se alistou no batalhão dos professores. Quando ouvíamos a sirena, eu e meu irmão corríamos aqui para o centro, a fim de saber das notícias. Meu irmão lia as notícias para mim e voltávamos correndo para contar à mamãe.
Mamãe olhava para os meus pés. Eu estava sempre descalça. E aí ouvia aquele sermão.
Felizmente a revolução de 32 durou pouco, mas muitas vidas jovens se perderam. São Paulo levou a pior.