PATRIOTISMO
Ruth Carvalho Lima de Assunção
JAPoneis tem quatro filhos...
Faz muito tempo a gente iniciava o hino da Independência da forma acima.Era uma gozação da criançada que se divertia, mudando as letras do nosso hino, escrito por D. Pedro, comemorando a nossa emancipação.
Outros tempos, quando os jovens ainda admiravam A Pátria pelo seu valor intrínseco, suas belezas naturais, suas riquezas, seus vultos históricos sempre lembrados.
Em datas comemorativas desfilavam com galhardia e respeito, numa demonstração de amor à Pátria. Nos dias de hoje desconhecem o hino de nossa emancipação econômica.
E política que irrompeu no gesto e brado daquele que foi nosso primeiro
imperador, fato registrado no célebre quadro de Benedito Calixto, grande artista plástico que o Brasil já teve.
Verdade ou farsa? Uma encenação dando ao príncipe a garantia do poder sobre a colônia que já vacilava e poderia passar para mãos alheias.? E foi aí que num gesto enfático o príncipe resolveu garantir a posse. Em hora oportuna, com sabedoria e perspicácia garantiu a Portugal a posse da terrinha.
Um sentimento de brasilidade foi tomando o coração do brasileiro. Agora tinham Pátria . O amor à terra foi crescendo. Agora eram brasileiros de corpo e alma.
Diferentes culturas foram se estabelecendo, a miscigenação e o potencial econômico do país favorecendo o crescimento e a ganância pelo poder de homens sem Pátria, sem Deus e sem leis.
Por trinta moedas, em nome do progresso, árvores centenárias vão dando lugar à cultura da cana , da soja e criação do gado, devastando florestas, favorecendo a emissão de gases poluidores, tendo como resultado o aquecimento de nosso planeta.
O poder, construído nos alicerces da devastação e miséria do povo, que bem disse o presidente está na m... vinga-se do homem, destruindo o planeta.
E agora as cabeças pensantes deste mundo que parece ser global querem encontrar a saída para esta situação estarrecedora, querem reverter o quadro que pintaram.
Primeira tentativa, um fracasso. Outras tentativas virão. Talvez seja tarde demais.
Mas ainda há um caminho de luz, de razão, de entendimento, de verdade.
Só acontecerá o imprevisível quando o homem baixar a cabeça, fartar-se de generosidade e destronar sua sede de poder.
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