Lidia Sendin
Sentado em sua poltrona predileta, o senhor de cabelos brancos lê atentamente o jornal. Sossegado, imagina um dia inteiro só pra ele, sem vigilância da mulher que foi passar o dia fora com as amigas, nem da empregada, que estava de folga.
Já estava quase cochilando quando foi perturbado pela campainha da porta que trinava insistentemente. Era o entregador de encomendas que, deixando uma grande caixa nas mãos do homem e uma interrogação maior na cabeça, partiu sem maiores explicações.
Voltando para sua poltrona, tentou ler novamente, mas nem leitura, nem cochilo, a caixa parecia chamá-lo parada em cima da mesa. Resolveu fazer uns consertos na garagem, mas não conseguiu. O que teria na caixa? A eterna pergunta que não quer calar.
Foi para a cozinha na tentativa de comer alguma coisa e esquecer a tal caixa, mas não conseguiu. Ligou a televisão para ver o jornal, mas só visualizava a estranha caixa sobre a mesa.
Enfim sucumbiu à curiosidade e abriu a caixa. Olhou, observou, apalpou, porém o que conseguiu foi apenas mais curiosidade. Não sabia o que era. Foi ficando cada vez mais nervoso e o que almejava era a volta da mulher.
Quando finalmente ela chegou, já era noite, encontrou o marido de pé ao lado da caixa aberta, com os olhos interrogativos ansiando por uma resposta.
Muito brava com a curiosidade do marido, colocou as mãos na cintura, perguntando indignada: – O que você pensa que vai fazer com a minha máquina de...
Já estava quase cochilando quando foi perturbado pela campainha da porta que trinava insistentemente. Era o entregador de encomendas que, deixando uma grande caixa nas mãos do homem e uma interrogação maior na cabeça, partiu sem maiores explicações.
Voltando para sua poltrona, tentou ler novamente, mas nem leitura, nem cochilo, a caixa parecia chamá-lo parada em cima da mesa. Resolveu fazer uns consertos na garagem, mas não conseguiu. O que teria na caixa? A eterna pergunta que não quer calar.
Foi para a cozinha na tentativa de comer alguma coisa e esquecer a tal caixa, mas não conseguiu. Ligou a televisão para ver o jornal, mas só visualizava a estranha caixa sobre a mesa.
Enfim sucumbiu à curiosidade e abriu a caixa. Olhou, observou, apalpou, porém o que conseguiu foi apenas mais curiosidade. Não sabia o que era. Foi ficando cada vez mais nervoso e o que almejava era a volta da mulher.
Quando finalmente ela chegou, já era noite, encontrou o marido de pé ao lado da caixa aberta, com os olhos interrogativos ansiando por uma resposta.
Muito brava com a curiosidade do marido, colocou as mãos na cintura, perguntando indignada: – O que você pensa que vai fazer com a minha máquina de...
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