Paixão em Verona
Cássio Camilo A. de Negri
Caminhando só, pelas estreitas ruas de Verona, lá vai ele cabisbaixo e sofredor.
Perambula há cinco séculos em busca da amada. Pensara que estava morta, e num ato tresloucado de paixão, se suicida, pensando encontrá-la breve.
Mas, oh! Num ato desatinado, bebe veneno, e desde então, toda noite perambula à sua procura.
Quando o sol nasce, lá vem ela, também a buscá-lo, em seu corpo sutil, vestido branco, manchado de sangue no peito, onde o punhal trespassou. Passa etérea, flutuando entre os transeuntes, que nem a percebem.
Triste sina da paixão em Verona!
Afinal, quando Romeu e Julieta vão se encontrar ?
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