AS BAILARINAS
Leda Coletti
Um farfalhar de roupas transparentes, esvoaçantes perpassa no palco daquele circo recém-chegado na cidade. Está totalmente lotado nessa noite quente.
Com garbo de gazelas esbeltas, as bailarinas desfilam, correm nas pontas dos pés, fazendo o público ovacioná-las com entusiasmo.
Iniciam a apresentação do espetáculo. Ao rítmo da banda dançam, ensaiam cambalhotas, enfeitam a coreografia com seus trajes multicores.
Quando os tambores rufam, elas abrem as sombrinhas coloridas e se equilibram em escorregadios arames. De repente, um assobio estridente se faz ouvir, e a banda silencia por instantes. De novo há o espocar dos tambores, tentando acompanhar os passos arrojados das garotas, que ora dançam resvalando os pés nos fios, ora se jogam balançando todo corpo.
Um oh!... é ouvido na platéia, quando uma das moças morenas escorrega e ameaça cair. Mas, num lance surpreendente se recompõe e com as demais se prepara para a apoteose.
Agora cada uma delas segura um arco e rodeando o palco, o colocam em suportes, não muito distantes do solo.
Como que despertando com o som forte dos instrumentos da banda, cada círculo se transforma em halo de fogo crepitante. As bailarinas parecem alçar vôo e atravessam todas as bolas circundantes de luz. Os expectadores juram estar vendo o sol com todas as cores do arco-íris e não param de aplaudir, até as artistas desaparecerem, atrás das pesadas cortinas.
O show e a vida continuam!
Leda Coletti
Um farfalhar de roupas transparentes, esvoaçantes perpassa no palco daquele circo recém-chegado na cidade. Está totalmente lotado nessa noite quente.
Com garbo de gazelas esbeltas, as bailarinas desfilam, correm nas pontas dos pés, fazendo o público ovacioná-las com entusiasmo.
Iniciam a apresentação do espetáculo. Ao rítmo da banda dançam, ensaiam cambalhotas, enfeitam a coreografia com seus trajes multicores.
Quando os tambores rufam, elas abrem as sombrinhas coloridas e se equilibram em escorregadios arames. De repente, um assobio estridente se faz ouvir, e a banda silencia por instantes. De novo há o espocar dos tambores, tentando acompanhar os passos arrojados das garotas, que ora dançam resvalando os pés nos fios, ora se jogam balançando todo corpo.
Um oh!... é ouvido na platéia, quando uma das moças morenas escorrega e ameaça cair. Mas, num lance surpreendente se recompõe e com as demais se prepara para a apoteose.
Agora cada uma delas segura um arco e rodeando o palco, o colocam em suportes, não muito distantes do solo.
Como que despertando com o som forte dos instrumentos da banda, cada círculo se transforma em halo de fogo crepitante. As bailarinas parecem alçar vôo e atravessam todas as bolas circundantes de luz. Os expectadores juram estar vendo o sol com todas as cores do arco-íris e não param de aplaudir, até as artistas desaparecerem, atrás das pesadas cortinas.
O show e a vida continuam!
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