A MULHER
Cassio Camilo Almeida de Negri
Fora do nosso sistema solar, na longínqua estrela Orion, existia um planeta chamado Beta-C.
Tal planeta era habitado por seres unicelulares gigantes, muito evoluídos cientificamente, seres praticamente imortais, que conseguiram a proeza de viajar pelo espaço a velocidades próximas da luz.
Desde que haviam surgido, há 2 bilhões de anos, mantinham a mesma forma de reprodução. Na época da maturidade, simplesmente faziam uma cópia de seus genes e dividiam-se em duas células filhas, após duplicação de seus DNAs.
Assim, nunca morriam, apenas se transformavam em suas filhas, netas, bisnetas, num eterno vir a ser, sempre igual.
Do um vinha o dois, e cada novo um, gerava outro dois, jamais aparecendo o três. Lá não existia trindade, era um mundo de tristes iguais eternos.
Um dia, no entanto, um evento causador de tristeza grassou inexorável aqueles seres geneticamente iguais aos ascendentes e devido a essa semelhança genética, rapidamente começou a se extinguir aquele espécie.
Foi quando, focando o aparelho de tele-transporte num minúsculo astro, o terceiro girante ao redor da estrela sol, descobriram esse planeta singelo, cheio de tristezas, mas também de alegrias; cheio de guerras, mas também de paz., e nesse planeta existia um ser, que dentro de si possuía um vazio, envolto por um músculo chamado útero, e realizava uma alquimia dentro desse oco, gerando do dois, o três e completando a trindade, o filho.
Cassio Camilo Almeida de Negri
Fora do nosso sistema solar, na longínqua estrela Orion, existia um planeta chamado Beta-C.
Tal planeta era habitado por seres unicelulares gigantes, muito evoluídos cientificamente, seres praticamente imortais, que conseguiram a proeza de viajar pelo espaço a velocidades próximas da luz.
Desde que haviam surgido, há 2 bilhões de anos, mantinham a mesma forma de reprodução. Na época da maturidade, simplesmente faziam uma cópia de seus genes e dividiam-se em duas células filhas, após duplicação de seus DNAs.
Assim, nunca morriam, apenas se transformavam em suas filhas, netas, bisnetas, num eterno vir a ser, sempre igual.
Do um vinha o dois, e cada novo um, gerava outro dois, jamais aparecendo o três. Lá não existia trindade, era um mundo de tristes iguais eternos.
Um dia, no entanto, um evento causador de tristeza grassou inexorável aqueles seres geneticamente iguais aos ascendentes e devido a essa semelhança genética, rapidamente começou a se extinguir aquele espécie.
Foi quando, focando o aparelho de tele-transporte num minúsculo astro, o terceiro girante ao redor da estrela sol, descobriram esse planeta singelo, cheio de tristezas, mas também de alegrias; cheio de guerras, mas também de paz., e nesse planeta existia um ser, que dentro de si possuía um vazio, envolto por um músculo chamado útero, e realizava uma alquimia dentro desse oco, gerando do dois, o três e completando a trindade, o filho.
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