Testemunhas do passadoLídia Sendin
Li certo dia num jornal local uma frase atribuída ao Dalai Lama, que dizia: “Só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro se chama amanhã; portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e viver.” Eu acrescentaria recordar e sonhar.
Na verdade o presente é tão rápido que é preciso certa agilidade e presteza para aproveitá-lo. Quando, com a idade, os movimentos ficam pesados, uma coisa a fazer é lembrar o passado com carinho e a outra é sonhar com o daqui a pouco, pois amanhã pode ser muito tarde...
Como o sonho ainda não é coisa nossa, palpável, tangível e desfrutável, o que a gente tem mesmo é o passado. Nossas lembranças, fotos, filmes, certificados, diplomas, cartões de Natal, de aniversários, dia das mães, livros que lemos, o quadro surrealista que ganhamos do amigo esquisito, o vaso cafona que a velha amiga nos deu, o anel feito de papel de bala, presente do primeiro namorado e a embalagem do Sonho de Valsa, junto com a pétala de rosa seca, dentro do caderno de poesias. Enfim, pedaços do passado, guardados com carinho, como se fossem preciosas testemunhas do que passamos.
Ah! Como são importantes as testemunhas! Quando são chamadas elas acusam e destroem vidas ou libertam o inocente de uma pena injusta. Não podemos passar sem elas. Mas temos também testemunhas que não podemos guardar nas gavetas da vida. São as pessoas. Elas se vão, escorrem entre nossos dedos e nos deixam sem o seu olhar aprovador, sem a possibilidade de um: não é mesmo? De uma aprovação ou negação da nossa fala. Aquelas que nos mostram o nosso erro, bem no nosso nariz, mas que só o olhar amigo vê e sabe apontar com amor.
Onde está aquele colega de classe que nos viu tirar a melhor nota da prova oral? Onde está aquela vizinha que testemunhou os primeiros passos do nosso filho no parquinho do prédio? Onde está o namorado que viu nossas primeiras lágrimas de amor? O passado é a única coisa que temos.
Sem as testemunhas do nosso passado o pedaço mais concreto das nossas vidas vira fumaça. O que já vivemos é nosso, podemos usufruir dele com propriedade.
Não esqueça, porém, que se não vivermos o hoje, que “é o dia certo para amar, acreditar, fazer e viver”, não teremos o que recordar amanhã.
Li certo dia num jornal local uma frase atribuída ao Dalai Lama, que dizia: “Só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro se chama amanhã; portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e viver.” Eu acrescentaria recordar e sonhar.
Na verdade o presente é tão rápido que é preciso certa agilidade e presteza para aproveitá-lo. Quando, com a idade, os movimentos ficam pesados, uma coisa a fazer é lembrar o passado com carinho e a outra é sonhar com o daqui a pouco, pois amanhã pode ser muito tarde...
Como o sonho ainda não é coisa nossa, palpável, tangível e desfrutável, o que a gente tem mesmo é o passado. Nossas lembranças, fotos, filmes, certificados, diplomas, cartões de Natal, de aniversários, dia das mães, livros que lemos, o quadro surrealista que ganhamos do amigo esquisito, o vaso cafona que a velha amiga nos deu, o anel feito de papel de bala, presente do primeiro namorado e a embalagem do Sonho de Valsa, junto com a pétala de rosa seca, dentro do caderno de poesias. Enfim, pedaços do passado, guardados com carinho, como se fossem preciosas testemunhas do que passamos.
Ah! Como são importantes as testemunhas! Quando são chamadas elas acusam e destroem vidas ou libertam o inocente de uma pena injusta. Não podemos passar sem elas. Mas temos também testemunhas que não podemos guardar nas gavetas da vida. São as pessoas. Elas se vão, escorrem entre nossos dedos e nos deixam sem o seu olhar aprovador, sem a possibilidade de um: não é mesmo? De uma aprovação ou negação da nossa fala. Aquelas que nos mostram o nosso erro, bem no nosso nariz, mas que só o olhar amigo vê e sabe apontar com amor.
Onde está aquele colega de classe que nos viu tirar a melhor nota da prova oral? Onde está aquela vizinha que testemunhou os primeiros passos do nosso filho no parquinho do prédio? Onde está o namorado que viu nossas primeiras lágrimas de amor? O passado é a única coisa que temos.
Sem as testemunhas do nosso passado o pedaço mais concreto das nossas vidas vira fumaça. O que já vivemos é nosso, podemos usufruir dele com propriedade.
Não esqueça, porém, que se não vivermos o hoje, que “é o dia certo para amar, acreditar, fazer e viver”, não teremos o que recordar amanhã.
Tem Prêmio para o Blog do GOLP lá no meu " A Arte de Viver... " Bjs Mel
ResponderExcluirCaríssima Lídia: Osho o grande mestre iluminado dizia:" pense no hoje, pois o ontem, já não existe e o amanhã não lhe pertence". Difícil mas é a pura realidade. Parabéns!
ResponderExcluirAna Marly