Escrevendo no Grupo Oficina Literária
Cassio Camilo Almeida de Negri
Ao redor da mesa, oito pessoas com o objetivo de escrever alguma coisa.
Como há uma semana não se vêem, ao se encontrarem, não param de falar.
Seus pensamentos descontrolados e indisciplinados borboleteiam de assunto em assunto, algumas vezes sem nenhuma relação um com o outro.
Esses pensamentos caóticos seguem-se da tradução comunicativa da voz. Eis então que surge um ecoar de ondas mecânicas sonoras que, ao refletir nas paredes, somadas a muitas cordas vocais vibrando ao mesmo tempo, me fazem lembrar aquele som sem alma das tardes das matinês dominicais.
Já se passaram 90 minutos e é chegada a hora de escrever. Munidos de papel e caneta, as almas resolvem falar. A voz do silêncio domina o ambiente.
Cada um penetra em si mesmo e nem os sons que vêm de fora, tais como buzinas, sino da igreja, etc, conseguem penetrar nessa fortaleza silenciosa formada pelos oito espíritos escritores.
Cabeças baixas, parecendo que estão em transe mediúnico, a caneta corre acelerada pelo papel, falando alto na voz do silêncio.
Essa é a voz do nosso eu real, a alma. Ela falou silenciosamente por 15 minutos.
Isso é o que ficou.
Cassio Camilo Almeida de Negri
Ao redor da mesa, oito pessoas com o objetivo de escrever alguma coisa.
Como há uma semana não se vêem, ao se encontrarem, não param de falar.
Seus pensamentos descontrolados e indisciplinados borboleteiam de assunto em assunto, algumas vezes sem nenhuma relação um com o outro.
Esses pensamentos caóticos seguem-se da tradução comunicativa da voz. Eis então que surge um ecoar de ondas mecânicas sonoras que, ao refletir nas paredes, somadas a muitas cordas vocais vibrando ao mesmo tempo, me fazem lembrar aquele som sem alma das tardes das matinês dominicais.
Já se passaram 90 minutos e é chegada a hora de escrever. Munidos de papel e caneta, as almas resolvem falar. A voz do silêncio domina o ambiente.
Cada um penetra em si mesmo e nem os sons que vêm de fora, tais como buzinas, sino da igreja, etc, conseguem penetrar nessa fortaleza silenciosa formada pelos oito espíritos escritores.
Cabeças baixas, parecendo que estão em transe mediúnico, a caneta corre acelerada pelo papel, falando alto na voz do silêncio.
Essa é a voz do nosso eu real, a alma. Ela falou silenciosamente por 15 minutos.
Isso é o que ficou.
FORMIDÁVEL! No SILÊNCIO DAS ALMAS ELEVADAS , FLORESCE A UNIDADE DO AMOR UNIVERSAL! PARABÉNS! Mel Redi
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