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sábado, 30 de dezembro de 2017

Retrospectiva da Literatura em 2017



Janeiro
26 - Faleceu aos 93 anos, o poeta piracicabano Sylvio Arzolla.

Fevereiro
O escritor Armando Alexandre dos Santos, membro da Academia Piracicabana de Letras, toma posse em Portugal como membro da Academia Portuguesa de História,  uma instituição muito antiga e venerável, fundada em 1720 pelo Rei D. João V, extinta pela república em 1910 e restaurada pela mesma república em 1936. É das mais antigas da Europa e do Mundo inteiro.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba,  autografa seu livro “Novos Tempos, Novos Caminhos 3” na ACIPI

Aracy Duarte Ferrari lança livro de contos, crônicas e poesias “Palavras Entrelaçadas em Pensamentos” no Recanto dos Livros e também no Casarão do Clube de Campo.

Março
Os grupos literários comemoram o Dia da Poesia e Dia da Mulher com um evento no Casarão de Turismo

11 – A educadora Neuza Mainard lançou o livro Interfaces entre Neurociência, Educação e Promoção da Saúde no Centro Cultural Martha Watts

Tomam posse na Academia Piracicabana de Letras os cinco novos acadêmicos: Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins, Ésio Antonio Pezzato, Vitor Pires Vencovsky , Newman Ribeiro Simões e Edson Rontani Júnior

Abril
29- O Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba lança o livro póstumo de Nair Barbosa de Almeida Leme, PAGMAJERA, sobre a vida do Marechal Rondon

Maio
 6 de maio – O escritor e historiador Cecílio Elias Netto autografou o livro Piracicaba a Florença Brasileira

Junho
Lançamento da revista de número 14 da Academia Piracicabana de Letras

Julho
 25 de julho os grupos literários GOLP e CLIP comemoram o Dia Nacional do Escritor, deixando livros em vários pontos da cidade com o projeto Livro com Pezinhos. Quem pega o livro, tem o compromisso de passá-lo adiante assim que terminar de ler

Evaldo Vicente mediou uma roda de conversas sobre artes com o escritor Cecílio Elias Netto em parceria com o SESC e ICEN (Instituto Cecílio Elias Netto) em 12 de Julho

Agosto
25 – No Centro Cultural Martha Watts, lançamento do livro infantil “Capitão Nhô Lica, o colecionador de pedras” autora Ivana Maria França de Negri com ilustrações de Ana Clara de Negri Kantovitz

Ivana Maria França de Negri também teve sua foto selecionada no concurso fotográfico em comemoração aos 250 anos de Piracicaba organizado pela ACIPI.  A foto estampou a revista de número 14 da APL.

As escritoras Leda Coletti, Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins, Dulce Ana Fernandes e Madalena Tricânico participaram da 15ª FLIP – Festa Literária de Paraty.

Setembro
Com o conto “MEMÓRIAS DE UMA CANETA”, Ivana Negri conquistou o segundo lugar no Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes, representando o Clube de Campo de Piracicaba. A premiação inclui publicação da obra em livro e $1000 reais.

Outubro
 Lançamento do livro infantil de Leda Coletti  “ A estrelinha de Natal”, com ilustrações de Ana Clara de Negri Kantovitz

A poesia "Espantalho", de autoria da escritora  Carla Ceres, classificou-se em segundo lugar no XX Prêmio Cidadão de Poesia da cidade de Limeira

Nos dias 27, 28 e 29 de Outubro realizou-se  a 2ª edição da FLIPIRA,  Festa Literária de Piracicaba, com participação de integrantes da Academia Piracicabana de Letras, Centro Literário de Piracicaba e Grupo Oficina Literária de Piracicaba

Novembro
Falece a escritora piracicabana Ana Marly de Oliveira Jacobino,aos 62 anos, idealizadora do Sarau Literário Piracicabano.

Lançamento da revista “Piracicaba em Letras e Imagens” pelos integrantes dos grupos literários CLIP (Centro Literário de Piracicaba)  e GOLP (Grupo Oficina Literária de Piracicaba) em comemoração aos 250 anos da cidade

“Do Estado da Violência à Violência de Estado” é o livro que o escritor João Baptista Negreiros Athayde autografou na OAB de São Paulo

Dezembro
O escritor Otacílio Monteiro autografou, em Limeira,  seu décimo terceiro livro:  “Poemas ao Pôr do Sol”.

Lançamento da revista número 15 da Academia Piracicabana de Letras

 A cada ano o Projeto Mensagens Natalinas, formado por integrantes dos grupos literários, leva a alguma entidade presentes, música e cartões de Natal. Neste ano a entidade contemplada foi a Casa Chadad

COSTUMES E PAIXÕES


Plinio Montagner

A cronista Danuza Leão, em seu livro “Sem Juízo”, finaliza um dos seus textos citando um verso da música “Bom Dia”, composta por seu marido Herivelto Martins, gravada por Dalva de Oliveira (1917-1972):
“O amor é, simplesmente, o ridículo da vida”.
Mas confessa: “Vou ser sincera: a cada vez que estive apaixonada, fui tão ridícula quanto. Muita gente faz do amor um drama, tornam-se caricatas e perdem a luz da razão”.
Não é bem assim. Estar apaixonado é a melhor coisa da vida, alivia as dores, conforta o corpo e a alma, dá alegria de viver. A exceção acontece se o amor não é correspondido ou for interrompido. Quando uma relação de amor termina, raramente acontece ao mesmo tempo o desamor de um pelo outro. Por isso há pessoas que não se atrevem a amar e negam afetos. Se for para poupar o coração tal opção é uma Insensatez desmedida!
Um fato que pode molestar o início da relação amorosa é a revelação de um amor sem ter havido algum indício de receptividade. Havendo a negação, segue a desilusão e a amizade fica prejudicada.
Declarações de amor há que se travam pela força da emoção, até pelos extrovertidos, principalmente quando o amor é verdadeiro. É preciso ainda, coragem.
Em outros países os hábitos e as relações entre o homem e a mulher são pra lá de estranhos. Exageros à parte, no Japão as mulheres ainda andavam a três passos atrás dos homens. E na Índia, há viúvas que ainda se matam?
Sabemos com convicção que nos países árabes somente os olhos das mulheres podem ser vistos. Outros costumes que chocam nossa sociedade, principalmente o cristianismo, as culturas em que os homens podem ter várias esposas, e outras, em que as noivas conhecem o futuro marido no dia do casamento. E esta terrível, em que o adultério era punido com a morte.
Por aqui, e na maioria dos países democráticos do ocidente, prevalecem os princípios morais dos costumes e das tradições e, fartamente, do lado da ignorância, prevalece a anarquia pelos excessos de liberdade e de desrespeito às pessoas de bem.
Tudo está acontecendo muito rápido. No campo amoroso, raramente o homem se declara à moda antiga na frase universal do - “Eu te amo, você quer se minha namorada”? Não dá tempo, as ofertas são muitas.
Nos tempos dos deliciosos Anos Dourados e da inocência as paixões brotavam nos olhares e eram embalados pelas músicas inesquecíveis. Alguém se lembra da música que era tocada no momento do primeiro beijo?
Antes dos fantásticos avanços da tecnologia os discursos de amor eram traduzidos pelos versos das músicas e poesias românticas, como estes:

“Eu sei que vou te amar por toda a minha vida eu vou te amar...”.
“Eu nunca mais vou te esquecer...”.
“Ainda ontem eu chorei de saudade”.
“Tudo acabado entre nós, já não há mais nada...”.
“Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar”.
“Quando você me deixou, meu bem, me disse para ser feliz e passar bem”.
“A gente briga, diz tantas coisas que não quer dizer”.
“Se eu soubesse o que sei agora, eu não teria perdido você...”. 
            O poeta e escritor Paulo Setúbal compôs uma estrofe muito bonita de dez versos sobre o amor não correspondido:

“SÓ TU”

Dos lábios que me beijaram;
Dos braços que me abraçaram,
Já nem me lembro, nem sei;
Foram tantas as que me amaram;
Foram tantas as que eu amei.

Mas tu – que rude contraste –
Tu, que jamais me beijaste,
Tu, que jamais abracei;
Só tu, nesta alma ficaste,

De todas as que eu amei.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Projeto mensagens Natalinas

A cada ano o Projeto Mensagens Natalinas, formado por integrantes dos grupos literários, leva a alguma entidade presentes, música e cartões de Natal. Neste ano a entidade contemplada foi a Casa Chadad

Um menino e seu Natal


Olivaldo Júnior

Na janela sem luzinhas lá de casa, um menino fica à espera de um amigo que não vem. Passa um dia, passam dois, passam três, e nada!... Inquieto, o menino da minha história fica insone, sem graça, sem gosto pela vida, sempre à espera do amigo ausente que não vem.  
Podia vir de trem. Podia vir de carro. Podia vir até de avião a jato, de foguete!... Nada. Nem um resquício de sua vinda até à janela do velho menino que só quer o velho amigo a seu lado. Podia vir por bem. Mas não virá, nem mesmo por mal. É um amigo que nunca vem. 
É Natal, sim, é Natal!... Os meninos querem mais do que um colinho, um "Durma bem", um beijo doce da mulher que os trouxe ao mundo. Uns querem bola; outros, bike; mas um menino, à janela de sua casa, num bairro periférico da city em que mora, quer o amigo. 
Amanhã, quem diria, é vinte e seis de dezembro. O Natal será história, memória, vitória do tempo sobre o homem, que só se lembra do que se foi quando o presente se desfez e já não pode ser mudado. Mudo, um menino, sem Noel, nem Jesus Cristo, sem amigo, reza. 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A LUZ DO NATAL


Lídia Sendin

Veja as belas luzes claras,
É o Natal que vem chegando
Enfeitando as cores raras,
A Jesus anunciando.

Dos cantores do coral,
Pelas vozes anjos falam
Das histórias do Natal
Que à noite nos embalam.

Um menino simboliza
A pureza deste dia.
E em seu seio entroniza
Muito amor e alegria.

Nem as luzes da cidade,
Nem presentes, nem cartões,
Podem dar felicidade
Aos tristonhos corações.

Mas somente o Esperado
Que envolto em muita luz,
Nasce em nós Abençoado:

Nasce o Eterno Deus-Jesus.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Confraternização de final de ano

 Na biblioteca encerrando 2017 e recarregando energias para 2018!