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Reunião na Biblioteca

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS


Ludovico da Silva

A história da comunicação, sob os olhares de estudiosos, traz em seu conteúdo uma série de elementos que se traduzem em conceitos analisados sob os mais variados aspectos, concebidos na evolução de conhecimentos adquiridos e alimentados pela civilização, com o passar dos tempos. Vai daí que especialistas focalizam o entendimento entre os povos desde simples sinais até a avançada tecnologia, passando pelos mais diversos meios que facilitaram o contato direto entre as pessoas.
Não é objetivo deste texto uma análise histórica pormenorizada do tema, mas simplesmente transitar pelo caminho da linguagem popular, como meio mais fácil de contato, sem aprofundamento no conceito daqueles que dominam a área com mais conhecimento de causa.
Nos primórdios da civilização as mensagens tinham como ponto de partida estafantes jornadas cumpridas pelo homem. Era uma comunicação demorada, pois os caminhos, longos e perigosos, tinham rotas cercadas por inimigos e animais ferozes, sempre prontos ao ataque, o que dificultava a chegada rápida ao destino.
Usando os meios simples à sua disposição, os índios se comunicavam através do fogo, pois a fumaça que ia pelos ares levava mensagens às tribos amigas, da mesma maneira que um aviso aos inimigos por qualquer aproximação. O significado tinha como finalidade um contato direto com quem se dispusesse a enriquecer amizade ou sustentar um posto de defesa nos ataques inesperados.
O Código Morse iniciou uma fase mais prática como meio de comunicação, através do telégrafo, mas exigindo conhecimento de alguns passos avançados na sua utilização, eis que na presença do homem se fazia necessário bom aprendizado para o desempenho da missão sob sua responsabilidade.
Os meios de comunicação deram um passo avançado com o aparecimento do telefone e do rádio. Embora com todas as dificuldades em relação à nitidez, que duraram muito tempo, quer pela demora na realização de uma chamada e ruído e estática, defeitos que exigiam paciência, quando não provocavam nervosismo de quem deles precisasse se utilizar, já foi um avanço, não se pode negar.
Os gestos podem, também, definir entendimentos. As pessoas com deficiências físicas, como os surdos e os mudos, assim o fazem e se comunicam muito bem. Aliás, nos dias atuais, pessoas especializadas se encarregam em passar mensagens, como acontece em transmissões via televisão.
Os pombos-correios exercitaram essa atividade e, igualmente, tiveram papel importante como meio de comunicação, na condução de recados redigidos a autoridades e a quem mais deles necessitassem. 
A impressão em papel ocorreu por volta do Século XV. Já o jornal impresso surgiu muito tempo depois, isto é, no Século XVI, com a divulgação de notícias em períodos esparsos. O passar dos tempos e a evolução processadas entre os povos provocaram o aparecimento das publicações diárias dos jornais.
Nos dias atuais, a sobrevivência dos jornais passa por uma situação difícil, dada a concorrência de outros setores informativos. Mas ainda se pode falar em diários que atravessam os tempos e se registram como centenários. A Associação Nacional de Jornais, através da internet, informa uma relação de pouco mais de duas dezenas deles.

Bem, com todos os meios tecnológicos à disposição não foi difícil aos cientistas e pesquisadores chegarem ao celular e à internet. Difícil é saber aonde chegarão os meios de comunicação com a evolução que se processa diariamente. Quem viver verá.

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